Os animais também sentem


Girafinha

Os animais também sentem. Você acredita nisso ou seria loucura? Será? Vamos refletir? Ok, vamos.  Pois bem, eu não sou graduada no assunto em questão, mas, sinceramente, se me perguntarem se os animais sentem (sentem o quê? Dor? Amor? Paz? Conforto?) eu não sei explicar, mas eles sentem sim. Acho que foi através dos olhos deles que pude perceber isto, você já viu o olhar triste de um elefante? Não é comovente? Sim! Por isso, se você conhece algo mais revelador que os olhos de um ser me diga. Existe aquela frase: “Os olhos são a janela da alma.” Sábia. Muito sábia. E, é em cima dela, basicamente, que vou relatar algo que aconteceu comigo, na semana passada. Confiram.

Cão

Em um belo domingo de sol, meus pais saíram e levaram nosso “cão doméstico” junto; eles foram a um balneário próximo a nossa cidade. Neste dia, o Bobin Pablo (apelido carinhoso do nosso dachshund, vulgo linguicinha) ficou muito feliz com o passeio. O único porém é que ele não queria mais voltar para a casa e o pior: ele conheceu uma pessoa a qual teve um insight e se apaixonou, como os lobisomens da saga Crepúsculo. Aí, já viu… Quando o homem foi embora ele ficou desnorteado. Acontece que, nesse último domingo, meus pais foram novamente para lá, nossa casa de praia,  e o tal homem foi novamente. Dessa vez foi diferente, o cão voltou, mas na hora de descer do carro, quem o convenceria? Você deve estar pensando: cão metido a Maria-Gasolina este, não? Mas não, não é isso. Explico: ele sentiu saudades de lá, gostou do lugar, quis ficar no carro acreditando que, quem sabe, voltaria para lá um dia. Dava para ver, perceber, através de seus olhos. E aí, amigos, foi neste momento que descobri que os cães têm sentimentos (semelhantes aos nossos), assim como os touros, as girafas, as cobras, assim como todos os animais. Nós não vemos eles expressando-se, mas, através de seus olhares, é possível perceber muitas expressões: de amor, de medo, de insegurança. Ás vezes, me sinto tão semelhante a animais (i)rracionais… Ás vezes, me enxergo nos olhares deles.

grrr

A “mensagem” que eu gostaria de passar, então, é a seguinte. Primeiro, assim como eu observei pequenas atitudes do meu cão e aprendi um pouco sobre vida animal com ele, observe o seu animalzinho (ou zão), independente de ser ou não um cão. Apenas observe-o. Segundo, lembre-se: este animal tem uma estrutura (física, mental) muito mais simples que a nossa – é verdade – mas só por isso não merece ser desrespeitado. Pois é, tem a questão dos animais que comemos: porcos, frangos, galinhas, gados e outros. Mas, isto é cultural e, assim como os povos antigos, deveríamos fazer um “pequeno ritual” ao comermos destas carnes, porque além de nos darem proteínas suficientes para viver, são de animais, não animais pensantes, como nós, mas animais que sentem.

Espero que possa servir de reflexão. E que fique claro: não tenho nenhuma prova científica destes meus devaneios e tudo que falei é muito experimental. Mas observe. Pense. E repense. Eles sentem, sim. Diferente de nós, mas sentem.

Por isso, respeito, amor, carinho e respeito é o que devemos a estes seres, assim como a qualquer  ser humano!
Vamos ser a favor de todos os seres, não só de nossa espécie.